Gina, a mulher que tem um blogue

Gina, a mulher que tem um blogue

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Número de posts

Preâmbulo
«Ainda um dia me vou dar ao trabalho de contar todos os meus posts de todos os blogues que já criei.»

A minha vida como bloguista começou em catorze de abril de dois mil e seis. Criei um blogue numa plataforma (blog.com), havia pesquisado onde havia de me iniciar nestas lides e calhou aparecer aquele linque, cliquei e pumba, criei o blogue e comecei, a medo. Pouco depois percebi que não me estava a entender com a plataforma que escolhera e desisti do blogue aos dezasseis de setembro do mesmo ano. (Verde água; 57 posts; Gigi, a alcunha)
E eis que mudo de endereço e até de plataforma (blogspot.com, a qual nunca mais abandonei) a dezasseis de setembro de dois mil e seis, indo terminar a catorze de julho de dois mil e doze. (Verde Água; sim, o mesmo título, como tinha mudado de plataforma pude continuar, se bem que posteriormente tenha descoberto que já havia um homónimo, mas isso talvez seja melhor desenvolver noutro post; 6880 posts; Gigi, a alcunha durante alguns anos, depois, Gina, por estar cansada de eu não ser eu).
Entretanto já criara este blogue que agora ledes, aos onze de julho, portanto três dias antes de ter teminado o anterior, e cá estou eu preenchendo a blogosfera (este é o post 7589, o meu nome é Gina, a minha alcunha idem, nunca gostei de me desviar do meu nome).
Pelo meio disto tudo criei três blogues que nunca revelei aqui ou em outra página qualquer.
Em novembro de dois mil e sete apareceu 'o que não digo, escrevo', era um blogue onde ia sobretudo falar de saudades e ânsias que não cabiam por nada desta vida no blogue que mantinha público na altura. Acontece que deste blogue jamais poderei saber quantos posts escrevi, ou quando terminou, uma vez que nunca fui muito assídua, escrever secretamente implicava não ter ninguém a cirandar lá por casa, circunstância que na altura rareava, e no estaminé este tipo de escrita era impensável, acabando por esquecer completamente a alcunha que arranjei e a palavra-passe que inventei (vou pensar que escrevi 15 posts, não deve ter sido mais que isso).
Segue-se, em três de julho de dois mil e treze, 'o extraordinário blogue de milena tibúrcio'. Era um blogue louco e destemido, onde despejava muito mais frustrações do que aqui. Escrever assim libertou-me imenso, foi muito bom. Terminou a vinte e dois de setembro do mesmo ano (57 posts).
E não muito tempo depois, mais concretamente no mesmo dia, vinte e dois de setembro de dois mil e treze, surge a ideia para criar o 'blogue à experiência'. Foi mesmo uma experiência e foi uma boa experiência, se bem que tenha sido criado para substituir este, daí o título que lhe dei. Pouquíssimo tempo depois, em catorze de janeiro de dois mil e catorze, deixei de o atualizar (44 posts), revelando a veracidade do título que inventei, não passou de uma experiência.
Nenhum destes blogues, excepto o que ledes neste momento, está disponível na blogosfera. É assim porque sim. Quem lê, lê porque quer, é um facto, quem mostra, mostra o que quer, e esse é outro facto. Em todos os blogues que mantive públicos tenho tido fases em que o que quero é deixar de os manter, sei lá, isto de escrever não é especialmente agradável em algumas alturas da minha vida, a exposição trai-me, como se o eu real matasse o virtual, ou o contrário. Esse jogo de personalidades é por vezes insano, atordoa-me e há inclusive alguns dias em que me entristece sobremodo. Mas estou aqui. O número de posts que criei até hoje é: 14442, quase uma capicua, oh.

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