Loures, 29 de julho de 2012 |
A Olívia está connosco há 13 dias, mais coisa menos coisa. Eu, que por diversas razões estava reticente em relação a ter um animal doméstico, estou felicíssima com a experiência. Existem pequenos nadas que agora importam muito, como por exemplo recordar cenas do Tobi, o meu cão de infância, cenas há muito esquecidas.
• O Tobi era um cão do antigamente, não havia rações especiais para ele, comia o que sobrava da nossa mesa. No fim da refeição, eu ou a minha mãe, deslocávamo-nos até ao lugar onde estava o tosco recipiente do cão e o chamamento consistia em bater com o nosso garfo no nosso prato, aquele raspar era suficiente para ver aparecer imediatamente um Tobi faminto.
• Também recordei as travessuras que lhe fazia. Às vezes fazia-lhe penteados com as orelhas, unindo-as para fazer um rabo de cavalo, o que era praticamente impossível, claro, ou mexer-lhe no rabo felpudo, o que ele detestava. Raramente se aborrecia comigo.
• Gostava de lhe testar os reflexos caninos, em vez de o chamar alto e bom som: 'Tobi', não senhores, gostava de dizer muito rápido em voz baixo: 'Bi'. E ele, de audição apuradíssima respondia com a mesma rapidez.
Sem comentários:
Enviar um comentário