Gina, a mulher que tem um blogue

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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Ontem armei-me

Ontem armei-me em social da blogsofera e contrariamente ao meu costume deixei um comentário no blogue 'Palmier Encoberto', o qual leio às vezes. Nesse post a autora falava dos 'maus tratos' que dá aos livros, como por exemplo dobrar-lhe os cantos e/ou sublinhar frases que considere importantes e boas para relembrar mais tarde. Entretanto, vagueando pelos comentários deixados nesse post (ver aqui), houve um de uma leitora que me chamou a atenção por lembrar livros perdidos por aí e ela se mostrar um tanto ou quanto desejosa de encontrar um que estivesse cheio de marcas da pessoa que o leu. Ora bem, foi aqui que não resisti e comentei que não seja por isso, de vez em quando deixo um livro num dos bancos da rua Brito Aranha, em Lisboa, amanhã (hoje) deixava (deixo) lá um, ficava (ficou) assente.
E daqui a pouco vou fazer isso mesmo, aí por volta das catorze e vinte. Na verdade tenho um livro esperando a mudança de dono(a) há meses, ainda no outro dia escrevi um post acerca disso (ver aqui), onde referia inclusivamente que nunca saberei quem encontra os livros que lá deixo. Com este meu inusitado comentário não espero interação nem retorno de espécie nenhuma, apenas acho interessante a possibilidade de.
O livro de que falo (e que já li, pois claro) é 'Experiências Descritivas', uma coautoria de Rita Taborda Duarte e André Barata, comprei-o na Livraria Barata, no dia vinte e oito de março de dois mil e doze, três anos e picos atrás. Quando deixo um livro naquele lugar e entregue a um destino desconhecido, escrevo sempre algo na folha morta, neste foi assim:

Lisboa, 6 de abril de 2015
De momento este livro não tem dono. Vai ter. Não vai ter. Resta a dúvida. Nunca saberei.
Gina

Falta ainda dizer que deixo uma outra presença minha nas páginas desse livro: um pedaço de papel que rasguei de um pacote de quilo de açúcar branco da Sidul. Nesse papel consta a receita de um bolo mármore descrita em castelhano, a qual, para ser absolutamente sincera, não me lembro se cheguei a confecionar, lembrando-me no entanto que falei/escrevi da dita folha rasgada no lbogue... ai perdão, blogue.

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