Gina, a mulher que tem um blogue

Gina, a mulher que tem um blogue

quinta-feira, 5 de março de 2015

À quinta-feira

:::: A chave do carro e um pacote de lenços que afinal de contas, e como registei ontem no blogue, leva mas é guardanapos dobrados em não sei quantas partes... Vazio, agora, que para limpar as ventas já tive de lá ir buscar o único que havia... São aditamentos à longa exposição que ontem fiz acerca do conteúdo do bolso de fora da minha mala. Grata por toda a atenção.
:::: A urtiga que no final da semana passada tinha crescido imenso, a qual quis fotografar e depois publicar no blogue e mais não sei o quê... Foi cortada. Oh. É certo que saía tão fora do seu lugar que ainda a gente se picava nela, e picada de urtiga é coisa ruim, mas pronto, queria fotografá-la (com o telemóvel) hoje e assim sendo não vale a pena.
:::: Incrivelmente, hoje que não tenho assuntos desinteressantes e listinhas estúpidas para estender no blogue, estou triste. Bom, também estou preocupada, apreensiva, ansiosa, que daqui a duas horas ocorrerá uma cena para lá de fixe mas também esquisita, onde vou ter de me portar bem, falando o menos possível. Tenho estado a manhã toda irritada e impaciente. É por causa da cena para lá de fixe. Também estou triste. Eu já tinha dito que estou triste, não é. É. Sinto-me só mas sem querer esse estado, que quando quero o estado solitário, tudo bem, não é. É. Melhor seria ocupar-me com a descrição dos blogues que leio. Estou a pensar fazer um post, daqui a uns tempos, ou inserir um item num destes longos posts que agora crio, onde explano o nome do blogue, só o nome, nada de alcunhas ou endereços eletrónicos, se leio diariamente ou então não, se comento, se comentam, se já cá puseram os 'pés' alguma vez, se sabem que eu existo. Vai ser tão giro.
:::: Hoje é aquele dia em que não trabalho de tarde, daqui a nada lá vou eu. Estou cheia de nervos. Os nervos mantêm uma pessoa viva, não é. É. Há vantagens. Melhor, sob determinado aspeto, do que andar apática, quiçá moribunda, ou então verdadeiramente deprimida, arrastando os pés pelas ruas, escondendo as lágrimas por baixo dos óculos, não é. É. Vou viver, então. Viva estou, i-ei. Agora não quero morrer, que é lá isso, tenho coisas fixes para viver. Só estou triste por conta do vício, a tristeza é viciante.
:::: Saio daqui ao meio-dia e meia. Agarro no carro e bazo. Devagarinho, Gina Maria, tu vai devagar.
:::: Meio-dia e vinte e sete, não sei se escrevo mais alguma coisa hoje. Até amanhã, ou então não.

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