Hoje é dia da sopa caseira. Gosto muito. Mesmo. Mas sopa caseira é o calcanhar de Aquiles do meu cozinhar. É um facto que sou mais apta a confecionar doces do que salgados, mas não sei se é por aí. É que a gente querendo fazer uma sopa gostosa tem de lhe pôr um enchido qualquer, uma casca de queijo, um cubo de caldo de carne ou de legumes, três ou quatro dentes de alho também a melhora, mas acontece que como sopa nos dias em que vou ao ginásio e nesses dias o que menos me apetece é uma sopa rica e apurada e, enfim, não muito saudável. Posto isto, raramente faço uma sopa espetacular, mesmo colocando variedade de legumes: 4 batatas; 4 cenouras; 1 cebola; 1 curgete; 1 chuchu; 1 fatia de abóbora; 1 cilindro de alho francês; ½ beringela; ½ beterraba; ¼ de pimento vermelho. Há quem alegue que colocar cenoura e abóbora na mesma sopa é uma patetice por ser o mesmo tipo de legume e por isso se consegue mais ou menos o mesmo tipo de sabor, o qual é algo adocicado, mas eu cá marimbo para essa ideia e ponho os dois legumes, gosto de contrapor o intenso sabor a terra que a beterraba confere à sopa. Para o entulho, que é como quem diz o legume e/ou a leguminosa que se adiciona ao depois de ter o puré feito, depende um bocado do apetite ao momento ou do que vejo nas prateleiras do supermercado. Uso espinafres, agrião, couve coração, raramente passo daí. A leguminosa pode ser feijão manteiga ou grão, também é raro sair daí.
Mas, para não parecer que não sei fazer sopa, no domingo fiz uma sopa que me calhou mesmo bem. É de agrião e tem uns baguinhos de arroz carolino. Acrecentei este último ingrediente porque obtive um puré caldoso demais, e como sei que o arroz carolino é rico em amido... Pumba. Está tão boa.
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