Andei, andei, andei até lá ao fundo da avenida. Em certa altura avisto Franzineide, caminhando insegura, de ombros enrolados para a frente, como se alguém ou alguma coisa invisível lhe quisesse unir as cabeças dos ombros.
«Ó 'miga, desencolha-me esses ombros! Olhe que está calor, mulher!»
Minutos depois pouso o olhar numa figura sobejamente conhecida: monsieur Dupond (ou será Dupont?)
«O quê, este já vem de lá? Ai que já estou atrasada!»
Chegada ao destino verifico que não me atrasei, antes foi o francês que se adiantou. Seria por causa do calor?
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