Passei junto a um móvel e raspei com a barriga num dos cantos. Aleijei-me, mas coisa pouca, e friccionei a barriga levemente. A rica filha mirava-me atentamente. Preocupou-se:
– Aleijaste-te, mãe?
Disse que não, aquilo não era nada, não se ligasse. Ela ficou séria e olhou-me duma maneira esquisita. Depois disse:
– Eu vivi aí. Não é estranho? Como é que conseguiste aguentar? Como é que se aguenta um bebé dentro da barriga, mãe?
– Hum, tem de se aguentar. Entrou...
Ela faz um esgar de dor e repulsa, é tão sensível esta minha jovem filha...
Sem comentários:
Enviar um comentário