Gina, a mulher que tem um blogue

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domingo, 7 de junho de 2015

Blás

Pela manhã: filme de um polícia que ganha a lotaria ou lá que é. Filme meloso. Bom para distrair. Chaveninha de café quente e amargo no bucho. Ah...
Tenho de ir ali assim fazer umas coisas. Na casa. Em casa, quero eu dizer.
Não me lembro de em alguma outra primavera ver a blogosfera tão dedicada aos jacarandás. É uma árvore, suponho eu, sempre posso pesquisar na Internet, bem sei, mas não me apetece, de flores lilases. Aqui na praceta há uma árvore de flores lilases mas não sei se é um jacarandá. Jacarandá não parece mesmo uma palavra ao jeito brasileiro? A mim parece. Vou tirar uma foto à árvore da praceta e já cá venho.




Já está. Tem uma palmeira e tudo, para não ficar sozinha.
O amor acontece, o filme num clip de vídeo, I'm to lost in you, Sugababes, a canção. O amor de tantas maneiras, vindo de montes de lugares... Lugares, não, circunstâncias. É um filme muito bonito, gosto particularmente da personagem da Emma Thompson, não sei porquê, ou sei, é pela questão da faixa etária, maturidade, femninilidade e esse tipo de coisas.
Vai haver pessoas cá em casa. Almoço: chicha de porco com muitos ossos no forno. Batatas salteadas em manteiga. Bom.





Uma série na tv, um homem louro e muito emocional, muito racional, inteligentíssimo, portanto.
A tartaruga passeia pela casa. Está tão feliz, só por dizer que não sabe nada disso. Não sabe nada da vida. Dos humanos. Se fosse como nós saltitava de alegria. Mas não.
Ah eu gosto de livros, gosto muito de ler mas não gosto de romances, assim tipo lamechas e isso, gosto de livros com histórias. Mas ó miga, então, os romances não têm de ser todos lamechas, são histórias, mas não necessariamente cheias de mariquices e isso assim.
Nem sei se respiro pela barriga ou pelos pulmões.
Já leste o livro tal? E o outro? Não. Não.
De novo o homem louro na tv, o inteligentíssimo, aquele que sabe do passado das pessoas, o mundo para de girar, a vida estaca e ele consulta o passado, movendo-se por ele, entre fumos que não deixam o espectador ver grande coisa. Bom seria haver pessoas assim, a poder penetrar na vida de outrem, consertando-a.

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