Passeando ontem pelo Fuçasbuque li um post da editora (Pastelaria Studios Editora) revelando que entre ontem e hoje selecionariam os contos e contactariam os respetivos autores.
Ora bem, eu quero escrever este post antes de saber se efetivamente entro na coletânea ou então não, porque logo à noite vou ver a minha caixa de entrada e há-de lá estar o email.
Das vezes (três, contando com esta obra amorosa) que me habilitei a fazer parte duma publicação coletiva, em nenhuma delas me esforcei tanto ou tive tanto prazer em compor um texto como esta última.
A primeira vez (Coletânea Corda Bamba) já tinha um texto preparado, inclusivamente publicado no blogue, foi só ir lá, copiar, colar e enviar. Confesso que nunca pensei vir a ser selecionada, fiquei absurda e completamente embasbacada quando soube, a sério, ia-me dando um amoque.
A segunda vez (Coletânea Ocultos Buracos) andei numa corda-bamba (olha o trocadilho...) que só visto. O tema não me entusiasmava, tinha de escrever uma história com medo e coisas impossíveis, e para mim tudo quanto anda à volta do ocultismo, do irreal, retrai-me a imaginação. Então fiz uma história dentro das minhas próprias vivências, o que posteriormente, depois de ser selecionada e novamente me espantar com o facto, me fez desaparecer o prazer de ser publicada porque ia revelar aos leitores algo que devia ficar apenas na minha cabeça. Claro que quando vi a primeira leitora lendo a minha história (até aí ninguém a tinha lido senão eu e a pessoa que a selecionou), acalmei estes ânimos e realizei o pensamento de que quando um escritor torna públicas as suas histórias estas deixam de lhes pertencer.
Agora, desta vez, a terceira (Beijos de Bicos), fiz uma história com a verdadeira intenção de ser publicada. Eu quero mesmo que seja vista e lida por muita gente. Veremos.
Sem comentários:
Enviar um comentário