Um dia ainda tiro uma fotografia a este vaso, pensei eu. E tirei mesmo. Depois também tirei fotografias às gaivotas e outras paisagens mais intimistas.
São fotos dum velho vaso, das gaivotas voando desordenadamente porque a vizinha de cima lhes atirava o almoço, do escuro átrio do senhor doutor, onde sempre me cheira a cera fresca e um arrepio me percorre o corpo quando desço as escadas, não que o arrepio se deva a algum estado febril ou por algo embaraçoso e impublicável, é apenas porque da janela se vê o amplo jardim e o jardim é bonito.
Lisboa, 9 de janeiro de 2013
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