… Os livros falam. Um deles manda-me mudar-me a mim mesma até sexta-feira. Tenho de esperar pela próxima.
Os livros de autoajuda são preciosos - como todo e qualquer livro o é, no meu ponto de vista – mas não para mim. Na verdade chateiam-me… um bocadinho, vá, estou doente da tola, portanto não me encontro num estado sadio, conseguindo facilmente mudar-me apenas por seguir as normas do bem-viver, o que me faz aborrecer o assunto desse tipo de literatura. Já conheço a cantilena de trás pra frente: somos nós que arranjamos os problemas e portanto somos nós que temos de os exterminar da nossa cabeça, abolindo as questões deprimentes, regozijando-nos nas pequenas (e boas) sensações e mais não sei o quê. Bah. Está bem 'migos, até eu, que estou doente da tola e não é porque queira, me esforço em todos os minutos do dia por encontrar pedacinhos de vida prazerosos...
P.S.
Deviam antes criar histórias para diluir a tristeza espessa e viscosa, isso é que era.
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