Lisboa, 4 de dezembro de 2013
Ora bem, temos de escrever uma mensagem aos noivos e a (espécie de) escritora sou eu, de maneiras que lá vai:
Todos esperamos e desejamos que ambos sejam muito felizes e que vivam alegre e sabiamente os vossos dias, quer na labuta quer no lazer, se bem que necessitarão de mais saber no lazer do que na labuta. Não ao contrário, na labuta o saber é mais necessário. Não, se calhar é antes ao contrário... Bem, desejamos que a labuta não espante o lazer mas/e apenas o adie e assim decerto serão felizes, equilibrem-se por entre o dever, o folguedo e até a preguiça, porque o equilíbrio é a salvação do ser humano.
Redijo esta mensagem sem ter presente o desejo de lembrar questões melhores ou diferentes da outra gente que vos rodeia, apenas quero transmitir o que sinto, e o que sinto no fundo é o que sente toda a gente em momentos como este, por isso englobei os meus consortes nesta mensagem.
(Espaço para as rubricas dos consortes.)
P.S. Seria mais bonito e quiçá entusiasmante para vós que a mensagem fosse manuscrita pela (espécie de) escritora mas é que sou muito trapalhona a manuscrever e vai daí a caligrafia não é das mais agradáveis, como aliás o envelope demonstra tão vivamente, logo: não combinaria com o dia...
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