… Lá estava o quadro pintado, uma menina nua, tão pueril que não tem mamas, só lhe estão desenhados os mamilos. Não fixei se sorri mas vou pôr-lhe um sorriso na minha imaginação. O café estava uma maravilha sublime, o que não destoa do habitual. Não havia pau de canela, havia pó de canela. 'É para desenrascar', diz o moço. Que fofo.
Entretanto observei.
Uma senhora bateu levemente no frasquinho de canela, meio a medo, como para não fazer barulho, mas disposta a aromatizar o café.
Um senhor repara no fraquinho e exclama todo feliz: 'então já arranjou solução para a canela?!'
Um (outro) senhor expõe os seus sentimentos. Que gosta muito de canela. Que é tudo uma questão de gosto pessoal mas ele gosta muito. Que adora os dois sabores juntos. Que se há-de fazer... Que ele gosta.
Fiquei a pensar acerca deste último (é doutor de línguas, pois atende o telemóvel com 'estou', com já referi algures no passado não muito longínquo deste blogue), podia falar mais categoricamente, tipo assim: 'adoro a mistura dos dois sabores, é como uma explosão dentro da boca, que prazer imenso'.
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