Sorrisos, de novo.
Andava uma menina da receção a colar papéis no balcão e nas paredes, donde pendiam uns sorrisos desenhados por ela, os quais eram para destacar pelo picotado. Andava de rosto feliz, com a papelada na mão, como quem faz algo prazeroso para a alma. Perguntei toscamente se era para arrancar sorrisos. Ela sorriu, infantilmente, quiçá os cachos louros dos seus cabelos acentuassem a candura. Ela sorriu mas não disse nada. Arranquei dois sorrisos de papel e acabou a conversa, diz que um sorriso vale por uma data de coisas, pode ser que valha pelas minhas palavras também.
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