Esteve no estaminé aquele senhor que está emigrado no país da floresta negra e que tenho visto no fuçasbuque, aquele acerca do qual já tenho deixado aqui as minhas impressões.
Vinha acompanhado da esposa, a quem me apresentou da seguinte maneira:
– Esta senhora escreve livros.
Eu. Eu escrevo livros. Para ele, eu escrevo livros, sou aquela senhora que... Fiquei muda, claro, ia dizer o quê? Se abrisse a boca era para sair de rajada algo assim:
'Oh, livros, não escrevo nada livros, são só umas historinhas simples e sem piada, umas coisitas parvas que me passam pela cabeça.'
Melhor conter-me, né?
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