Gina, a mulher que tem um blogue

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A fazer futuramente

Vi na tv (canal 24 kitchen, Nigel Slater) duas receitas que tenho de fazer um dia desses. Uma salgada, outra doce.

A salgada → Pimentos no Forno com Massa

Tomam-se três pimentos vermelhos e/ou amarelos, nunca verdes, cortam-se ao meio e retiram-se-lhes as sementes e o pé. Dispõem-se num tabuleiro de ir ao forno. Dentro dos pimentos colocam-se uns quatro tomates cortados em pedaços, pão aos cubos e rega-se com azeite e tempera-se tudo de sal, pimenta, alho e especiarias a gosto. Leva-se ao forno até alguém achar que está na hora de os tirar de lá, o que deve rondar a meia hora em lume esperto. Depois colocar o assado em alto cogulo por cima de massa com um feitio qualquer, que foi cozinhada apenas em água e se juntou sal e azeite somente depois de cozida e escorrida.

A doce → Tarte de Fruta

Primeiro: a base.
Fazer a minha receita industrial*, tem mais manteiga e assim sobra massa para fazer bolachas e tudo. Quando a massa estiver ligada e amassada, moldar um cilindro e colocar no frigorífico pelo menos uma hora.
Segundo: o recheio.
O essencial é arranjar fruta, qualquer uma, ou então várias, no programa eram amoras e figos frescos. Portanto: agarra-se em mais ou menos trezentos gramas de fruta em pedaços, pode ser com pele, que não fará mal algum e adoça-se com uns cem gramas de doce de fruta.
Aqui quero esclarecer que algumas frutas ficam melhor com umas do que com outras, o mesmo acontecendo ao doce que se vai adicionar, por exemplo: a maçã fica bem com doce de amoras ou geleia de marmelo, o pêssego fica bem com doce de alperce ou de ameixas, qualquer um dos frutos vermelhos fica bem com doce de ameixa e o contrário também se verifica, a banana fica bem com doce de leite, aquelas latinhas de leite condensado cozido, quero eu dizer, ou então porque não juntar doce de figo a framboesas e mirtilos, e se à fruta fresca for adicionado um doce da mesma categoria, é evidente que ligará bem, muito embora o mais do mesmo não seja a minha cena.
Mistura-se então o doce de fruta e a fruta fresca, tempera-se de canela e gengibre a gosto e uma pitada de noz moscada, por último uns cem gramas de amêndoa moída e envolve-se tudo.
Terceiro: montagem da tarte.
Retirar a massa do frio e não a estender, ao invés disso cortar pequenas porções circulares, como se fossem bolachas, vá, e ir tapando o fundo e os bordos da forma, de modo a não deixar buracos por preencher. Nos bordos é bom que se deixe massa a sobrar para cima, pois no programa, dobrou-se essa massa sobrante depois de colocada a mistura de fruta. Levar ao forno e pronto.
Atenção: esta é uma tarte rústica, a apresentação é irregular e mesmo que decorada com açúcar em pó depois de retirada do forno, não é lá muito bonita, não, mas creio que o sabor da dita será do melhor que há. (Para quem gostar.)

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