Lisboa, avenida Almirante Reis.
Desço a avenida, à torreira do sol. Já remataram o muro do hospital, ficou giro, torneado, como se fossem umas ondinhas. Calhando querem trazer o oceano para aqui ou o caraças. Está longe mas pronto, lembremos o rio, sempre é água.
Mesmo ao pé da primeira ondinha avista-se o número três da rua António Pereira Carrilho. Se estiver no outro ponto, quero eu dizer: ao pé desse mesmo número, avista-se a primeira ondinha. Costuma ser assim: se eu te vejo, tu também me vês. Só que às vezes falha.
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