Tenho de mudar o título do meu conto. Logo o título. E eu que nem gosto de intitular. E eu que gostava tanto do título e nem gosto de intitular. Que merda.
Então é assim: telefonaram da editora, olhe lá, a gente vai fazer uma obra pecaminosa em jeito de ser o leitor a decidir na sua cabeça em qual dos pecados insere as histórias, não vamos catalogá-las nem nada pois isso é determinar e determinar é definir e definir é castrar e isso nada tem a ver com arte e mais não sei o quê, por isso o leitor que decida.
Agora a sério: nem todos os títulos dos contos têm de ser mudados mas o meu tem porque é efetivamente demasiado previsto. O título que escolhi tem um verbo, retirei o verbo e pronto, está feito. Incrivelmente, o título definitivo era o título que primariamente eu havia criado. E está feito, não mexe mais.
Um dia explico isto melhor, por ora não quero revelar sequer uma palavra do meu conto.
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