Gina, a mulher que tem um blogue

Gina, a mulher que tem um blogue

terça-feira, 30 de abril de 2013

A pecaminosa que escreve

Fiz um diário, para não estar sempre a publicar coisinhas e mais coisinhas acerca de como me sinto relativamente aos textos perversos que andei a escrever para o desafio ‘7 Pecados’ da editora (Pastelaria Studios Editora). Assim ficam todas as coisinhas e mais coisinhas num só post e pronto.
Enviei finalmente um texto. Afinal foi só um, pois é. Já está onde é suposto. Agora é esperar. Não estou lá muito confiante para não ficar desapontada caso fique de parte. Claro que gostava de integrar o projeto. Mas não penso no 'sim' ou no 'não' para não me desmotivar futuramente.
Eis o diário:

24 de abril. O impulso que senti ontem foi embora. Eu não sei escrever. Tudo se amontoa. Primeiro na minha cabeça, depois no ecrã do computador.

25 de abril. É feriado. Andei a tratar do blogue, descurei a feitura doutras escritas. Não avancei lá muito, não.

26 de abril. Estou com a sensação de que era mais feliz se não escrevesse. Isto de escrever dá-me conta da tola…
Tenho de apontar o seguinte: a minha vida de escrevente pode ser absurda -> em simultâneo ouço uma conversa acerca de espiritualidade e escrevo pecaminosamente, tentando embrenhar-me no imprestável. Que giro.

27 de abril. É sábado, tenho tido o computador ligado e vou escrevendo uma palavrita ou outra por entre roupa suja e louça lavada e pano do pó e balde e esfregona. Mas não posso dizer que tenha adiantado muito as minhas histórias.

28 de abril. Já alguém preparou um café além da conta habitual na esperança de conseguir escrever coisas alinhadas? Como se a cafeína trouxesse inspiração? Clareza e despacho? Hum? Já?!
É domingo, tenho mais tempo livre. Já dei o passeio matinal com a cadela e tudo.
O computador está ligado. Escrevo. Ou escrevinho. Adianto a minha história com o ímpeto e o poderio de quem sabe escrever. Sim, tenho a mania que sei escrever, hoje tenho. Sim, é só uma história. Já estou conformada: não conseguirei enviar mais do que uma. A menos que estiquem o prazo, ou façam dois volumes da obra, que segundo o zunzum lá no fuças andam a pensar nisso.
Hoje adiantei bastante, a minha ideia está alinhada, falta apurar. Em certa altura pareceu-me que ia conseguir enviá-la hoje. Mas não. É melhor dormir sobre os preparos do presente. Amanhã. Futuro. A esperança está no porvir.

29 de abril. Ai que saudades do meu blogue. Quero escrever da dona Lurdes. Quero escrever do dia. Da porta do prédio. Dos clientes.
A minha história não tem jeito nenhum. Qual esperança no porvir, qual quê. De manhã deparei-me com a minha obra e… Eu não sei escrever, ‘migos. O texto parece um monte de baboseiras por si só e que consegui estupidificar por minha vez. Porra para isto de escrever.
É meio-dia e um quarto. Tenho 3 páginas de história onde figuram 1661 palavras. Era giro parar agora, por causa da capicua.
12:36 – 1703 palavras.

30 de abril. É manhã, ainda. Já andei de roda do texto. 1696 palavras, agora, acabei o dia de ontem com 1703. Às vezes tem de se retirar palavras ou frases, porquanto adquirem um estatuto reles, quiçá se influência do momento, se da escrevente.
Até ontem nunca me tinha lembrado de me pôr para aqui a contar palavras e o caraças. Mas é giro, dá pica.
Estive incontáveis minutos a escrever mas na minha cabeça só passaram para aí uns cinco. Estava na vacuidade que eu própria criei, no mundo que inventei, por isso o tempo passou e não passou.
Na pausa habitual para a leitura não consegui ler, há montes de tempo que isto não me acontecia.
Podia arranjar nomes fofinhos para as minhas personagens mas optei por nomes antiquados para criar contraste. Intento conseguido? Jamais saberei.
Criar contraste para quê? Para pontilhar/vivificar/abrilhantar o que pode ser linear; para que não haja planícies a perder de vista, não vá o leitor adormecer ou isso.
Registo agora frases que retirei do texto por considerá-las a mais. Como decerto largo a chorar se eliminar estas criaçõezinhas, melhor será deixá-las no blogue.
«… Único e irrepetível, por favor, que o ‘mais do mesmo’ e o ‘outra vez’ acaba com a beleza dos caminhos.»
«Se bem que neste momento se encontre um tudo-nada confusa com o lugar pecaminoso onde chegou…»
«Pouco lhe importa que ninguém repare, não tarda aflorarão todos esses sentires, ela sabe o quanto os movimentos circulares duma boca e um vaivém de língua excita o corpo de quem lhe notar esses gestos.»
Onze e tal da noite. Acabei de enviar o meu texto. Não divulgo quantas palavras tem, era o que faltava, quem quiser que as conte. Estou cheia de nervos. Credo. Eu escrevi coisas. Oh céus.

Abstrato

Na loja do chinês lá estava ele, o biquíni. A duas cores: amarelo e roxo. Incrivelmente. Não tarda fico a pensar que estas duas cores me perseguem.
Lisboa, rua Morais Soares. As linhas do elétrico estão cobertas. Esqueceram a avenida Almirante Reis, no pedaço que rodeia o Fernão de Magalhães em estátua, onde demograficamente se chama Praça do Chile. Isto do alcatrão descurar as linhas ser propositado ou não... Não sou sabedora.
Passa na rua o homem que tem montes e montes de burros de enfeitar espalhados pela casa.
Moça quer petróleo, vai limpar o quintal e quer atear o fogo aos caniços.
Para mim é comum ver o meu colega e um cliente unidos pelo mesmo suspense. Esperam o clique que indicará o ponto exato de bom funcionamento da mola de porta. A sério, o suspense daqueles dois é qualquer coisa de sinistro. Clique: a porta fechou e quase lhes dá uma epifania. Também posso dizer que a cena tem um cunho algo miraculoso. Valeu a pena o sobe e desce de escadote. É incomum, porém, ouvir-se algures a ladainha dum atrasado mental que por volta das sete da tarde se põe à janela. É a mãe quem o coloca ali para espairecer a maluqueira do pobre diabo. Também se ouve um cão raivoso. Não se vê, ouve-se. Não se vê o dono. Não se ouve o dono.
Era uma vez uma mulher que deixou cair uma moeda na sarjeta e aborreceu-se com a vida no geral. No geral pode ser tudo, já se sabe. Quem quiser alongar o tópico, força aí.
Os feios são pessoas com azar.
Os semáforos vivem em grupos de três e dão-se todos bem, brilhando à vez.

?!

Queimaste a língua com café porque te surgiu a frase certa enquanto o sorvias.

Sem título

Ela perguntou-lhe:
– És assim tão tímido?
E insiste:
– Diz lá!
Ele respondeu com simplicidade:
– Sim.
Depois disto mais nada, que ele era tímido. Muito tímido mesmo. E há coisas que só se fazem conjuntamente.

Bis duma flor

Vale a pena repetir esta foto. Pelo amarelo solar, pelo caracol que fez dela a sua morada, pela primavera que ainda assim se faz notar através do cheiro destes campos saloios.

Loures, 27 de abril de 2013

segunda-feira, 29 de abril de 2013

...

Este post serve apenas para dar conta do vício e descansar a minha cabeça, que eu cá tenho de publicar qualquer coisinha todos os dias.

domingo, 28 de abril de 2013

Lançamento da Antologia 'Poesia Sem Gavetas'

Foi ontem, 27 de Abril de 2013, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, edição da Pastelaria Studios Editora, vários autores, eu incluída. (Atentar no título, por favor.)

Quis o destino (caso essa existência efetivamente vigore) que fosse completamente sozinha ao evento. A sério, ninguém foi comigo, nem conhecidos nem familiares. Ninguém.
Achei que ia ser giro. A sério. Outra vez a sério, que eu cá gosto de andar sozinha e não levo a mal que não me queiram acompanhar. Ou talvez leve, vá, em alguns momentos, mas ontem não, que as razões eram plausíveis.

A viagem foi fixe. Passar por volta das oito da tarde (agora é dia às 20h) pela parte subterrânea do meu local de trabalho num sábado é qualquer coisa de fantástico. Olha a loja aqui por cima e eu por baixo dela e a loja desamparada ou libertada da minha pessoa e eu que hoje não quero saber e coiso.
Saí na estação de Metro de Cabo Ruivo. Andei pra caraças até à Fábrica. Ninguém na rua. Carros. Alcatrão. Pontes de travessia aérea. A luz extinguindo-se. Escuro debaixo das pontes. Corrida nesses lugares escuros.
(Noto agora que quando não tenho muito tempo para blogar produzo textos resumidos.)
A sério, uma vez mais a sério, tive medo. Porra que aquele percurso é solitário demais! E longe que se farta, trinta e cinco minutos de passadas rápidas, contando com corridas e tudo. Sim, cronometrei. 35.
Pelo caminho...
«Gosto do mar mas contento-me com um rio, mesmo que ao longe, mesmo que difuso, mesmo que apenas se vislumbre ou imagine a imensidão das águas.»


Chegada à Fábrica... Senti-me esquisita e verdadeiramente só. E agora faço o quê? Oh céus... Senti falta de companhia. Beberia um chá ou assim mas as mesas do bar estavam todas ocupadas. As estantes, que das outras vezes continham livros à farta estavam agora vazias, portanto não me poderia abrigar nos livros. Algures decorria uma aula de dança e no espaço contíguo à dança uma moça mexia em papelada. Sentei-me ali e refugiei-me na escrita, o que não é de todo uma novidade para mim, fiz um poema, ou uma espécie disso, sei lá..

«Ela recorta na penumbra
Escreve ou rabisca

Outros dançam aos pares
E alguém ordena:
'Troquem de par'

A música é clássica
Eu não 

Mandaram-me entrar,
'Pode entrar'
Ou pediram, ou aconselharam
Eu não
Aquilo aflige-me
Se me meto no quarto escuro
Esbracejo e esperneio e grito

Ela recorta na penumbra
Bons olhos...»

Depois lá fui. Mas já estava a sala abarrotada, pessoas à porta, a voz de quem dirigia o evento mal se ouvia. Fiquei ali e pronto. Sentei-me ali mesmo. Ao menos estava sentadinha, mesmo que afundada num sofá, paciência.
Havia um pensamento que não me abandonava: «Eu adoro escrever, não vivo sem a escrita, mas estas partes da divulgação e andar para aqui a mostrar-me e o caraças, pá...»

Uma mulher jovem sentou-se ao meu lado, sorriu simpaticamente, e diz uma coisa ou outra. No minuto seguinte pergunta-me o nome. Digo-o. Ela reconhece o meu nome e anuncia o seu. Vai daí reconheço eu o dela. Do fuças. Do Facebook, ah pois é. Veio do Brasil de propósito para assistir. Muito simpática, a moça, sim senhores.

Nisto, um outro senhor aproxima-se dela e conversam um pouco, dá para perceber que se conhecem mais ou menos bem, mesmo que só através da internet. Entretanto ela levanta-se, parece que há lugares dentro da sala, e despedindo-se atenciosamente lá se vai. Fica o dito senhor comigo, diz que não é autor, não é forçoso estar lá dentro. Eu desbobino: eu sou! E começo a contar a minha história, ou seja, dos porquês de me encontrar como que retirada do evento. Mas não a termino, o homem refere logo a seguir que já foi autor em três coletâneas da Pastelaria Studios Editora, com um orgulho vivo e puro. E eu fico a olhar para ele, meia embasbacada, sem coragem de dizer que sim, eu também fui (ou sou!) autora nessas coletâneas.

Chega Olinda. Sorridente, como sempre. «Hoje descuidei-me com as horas», diz ela. Entra, afoita. Eu não. Começo a achar que o melhor é deixar-me de merdas e forçar a entrada. Como estou mais próxima da festa, ouço o meu nome. Era preciso ir lá à frente buscar os livros. Não fui, foi chamado outro nome logo de seguida, sem dar grande espaço. Hum... 
Aquietei-me. Acalmei-me. «Já se vê como hei-de fazer.» Fui buscar os livros no final, quando foi feito um apelo, em caso de alguém esquecido e essas coisas, pus o braço no ar, abri caminho e lá fui eu buscar os calhamaços e o caraças. Agora estão aqui ao pé de mim, quietinhos e caladinhos, repousando.

Vim cá para fora ler. Antes de mais dediquei-me aos meus poemas e pequena biografia, estava tudo bem, tudo igual ao que eu tinha escrito. Depois, cheia de curiosidade, fui espreitar os poemas da jovem senhora que só conhecia do fuças. Gostei do seu versejar. Ela é muito espontânea, simples. Não sei explicar a poesia dela. Não sei se alguém sabe explicar a poesia de todo e qualquer poeta.

De repente um homem pergunta-me se sou coautora, talvez pelo meu interesse em ler, talvez por estar com o livro na mão. Coautora. Coautora soa-me espantosamente bem. Respondo que sim e ele pede-me um autógrafo. Anuí ao pedido com agrado e pedi-lhe que me retribuísse o gesto. Ele assim fez. Conversámos ainda um bocadinho acerca do recente lançamento do seu livro, e de como as editoras são umas filhas da mãe, mas se queremos divulgar a nossa escrita temos de aturar e essas coisas menos boas na vida de quem escreve e edita.

Pus-me a pensar que não tenho jeito para me meter com pessoas que não conheço, que me encolho com facilidade se estou no meio de muita gente. Mas se por acaso alguém se dirigir a mim, falo fluentemente, comunico sem pudor, sinto-me à vontade. E decerto foi o balcão que ajudou nesse desabrochar.

E acabou a festa. Agora é que eu sou poeta, não há volta a dar. Não é a primeira vez que participo numa antologia poética mas é que a primeira foi com um texto poético, o que é diferente.

Passeio matinal com fotos por acréscimo

Fotos tiradas pelas imediações do Campo das Cebolas e Praça do Comércio (Lisboa), locais estes pontilhados por algumas frases do escritor José Saramago e sua esposa, Pilar.
A frase da última foto não dá para ver com precisão, por isso a registo doutra forma: 

«O heróico num ser humano é não pertencer a um rebanho.»

Subscrevo. É difícil que se farta não ir atrás do que muitos fazem ou são, não seguir as tendências, não imitar.


sábado, 27 de abril de 2013

Morangos

Morangos dispersos
Morangos em picos
Morango na mão
Morango na boca
(aqui sem imagem,
que a dita estava demais)

Morangos como as emoções
Morangos como a vida



Letras

B de bicarbonato de sódio; F de fermento em pó

Números

Loures; 27 de abril; 2013; 9 da manhã; 88 cliques; 31 apurados

(eventualmente...) 1 cadela à frente da câmara; 1 pessoa atrás da câmara
































sexta-feira, 26 de abril de 2013

...

Atenção! Atenção!

Isto hoje não presta.

...

Escolher títulos é verdadeiramente extenuante e anda bem longe de toda e qualquer recompensa ou valorização.

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Agora vou atentar nas minhas virtudes e depois já cá venho dizer alguma coisinha.

...

Se eu fosse uma borboleta não estava aqui.
Se eu fosse uma lâmpada também não.
Mas se eu tivesse um blogue...

...

Caixas de correio pra quê?! Procurar cá fora, na rua, é imperioso. E também facultativo. Pra quê invadir a propriedade alheia? É o risco? É um risco? É? Mas alguém vai notar? Perceber? Fazer juízos?

...

O outono é uma coisa que perdura, na primavera d' hoje.

...

Ela é feia, ele é macambúzio. Caminham de mãos dadas, que ser do lado menos bom da beleza não tem nada a ver. Amam-se, ou isso. Parece que sim. Se ela fosse linda e ele vistoso, talvez também não ficassem mal de todo...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Diário de 'Gina, a mulher que tem um blogue'

O meu dia foi esquisito. Às vezes faz bem dias destes. Acordei cedíssimo em comparação com o costume. Não vou revelar a que horas, ninguém precisa de saber a minha vidinha. Estava farta de sonhar parvoíces.
A cadela atrás dum rato cá em casa.
A cadela com o rato morto na boca, querendo escondê-lo algures.
A cadela com o focinho entalado numa ratoeira.
A cadela morta, estendida no chão, por não poder respirar, pois se tinha o focinho espalmado!
Paradoxal... Tanto de cadela heroína como de derrotada.
Então levantei-me e pronto.

De manhãzinha vi um filme de gaja. Um filme acerca de danças com o ator Patrick Swayze no papel principal, é um filme de gaja. É um bocadinho parado, mas pronto, viu-se. É uma história bonita, tem dentro uma paixão de rebentar com a escala, uma reconciliação amorosa de chorar, uma persistência no encalce dos sonhos que é bastante invejável. E tem outras coisas bonitas de se ver. O filme chama-se 'Dança Comigo Outra Vez'.

Por ter um filho que namora e um marido e uma filha que trabalham em muitos feriados (como foi o caso deste feriado) acabei por ser eu a passear a cadela em dois dos seus passeios diários. Foi fixe. É muito fácil as pessoas meterem-se com ela, pela sua meiguice e submissão.
Graças à minha cadela conheço mais um vizinho
- simpatiquíssimo -
houve uns rapazes que lhe chamaram Sílvia parecendo-me que a conheciam demasiado bem (mas é Olívia),
- de notar que não é meu costume andar com a bicha na rua -
houve um homem lá do alto da sua janela a fazer 'psst, psst, ó nina', e eu a pensar que era pra mim 
- mas não era.

Almocei ervilhas com ovo. Fiz waffles. Bati natas. Derreti chocolate. Comi e coiso.

Lavei roupa.
Lavei louça.
Lavei janelas.
Limpei pó.
Arrumei coisas.

Aprontei... Ou apontei, um vestidinho para a rica filha. Digamos que cortado já ele está, falta a confeção.

Queria comprar morangos. A senhora da mercearia não tinha.
Queria comprar batatas. Esqueci-me.
Queria fazer sopa. Não tinha batatas.
Não, não faço sopa sem batatas. Sopa sem batatas não é sopa, é um caldo sensaborão.

Hum, o marido chegou, o filho chegou, a filha ainda não. O filho foi ver a bola, os restantes jantaram. Tenho de ir pôr a louça na máquina. Já vou, que agora estou na internet a ouvir músicas lamechas e a escrever cenas desenxabidas e a temer não ser capaz de escrever os textos pecaminosos...

... Agora a sério: não me venham dizer que roxo e amarelo são duas cores que não combinam... 


Expeditamente

O poema desta música é a versão romântica, ou quiçá um eufemismo, daquela frase batida:
«ó ‘migo, é assim: ou fodes ou sais de cima!»

«Se é para acontecer pois que seja agora…»




Bem sei que uns posts atrás disse que ia passar a publicar as letras juntamente com os vídeos de música mas acontece que esta letra não está disponível no site de onde habitualmente as retiro. Penso que pelo facto de este álbum dos 'Deolinda' ser muito recente.

Dois tons e um post como que a bisar

Não me venham dizer que roxo e amarelo não combinam, que a Natureza nunca destoa.




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