Who knows what tomorrow brings
In a world, few hearts survive
(Joe Cocker & Jennifer Warnes, Up Where We Belong)
Gina, a mulher que tem um blogue
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
Boa noite
Venho só dizer que um recipiente com doze centímetros de diâmetro não serve para a gente beber água sossegadamente.
Olá
Há dias que não ponho nada de novo no blogue, o que está longe que se farta da normalidade, uma vez que sou mulher para me por a criar imensos posts num só dia, tudo tem graça e motivo, e para deixar rascunhados uma carrada de outros tantos, tudo tem graça e motivo. No entanto não tenho tido tempo para o blogue nem tampouco para escrever posts com a graça e o motivo que encontro na vida. Mas... Hoje estive na alameda. Pois. E tirei fotos. Noutro dia comentei com o Luís 'vê lá tu que todos os dias ando por aqui e que me lembre nunca tirei fotografias à fonte...' A Fonte Luminosa estava desligada, a água não jorrava, qual esplendor qual quê, ainda que fosse domingo. Paciência, a fonte é bela na mesma, há água na mesma, para a ver é favor observar as fotos abaixo do texto. São trinta e sete.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Baú de Natais
É verdade que esta época do ano está muitas vezes mascarada de boas intenções. E também é verdade que nos deveríamos preocupar durante todo o ano em partilhar e fazer o bem. |17/12/2006|
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Com o intuito de marcar a quadra natalícia, tenho andado a ver se me lembro de um Natal que para mim tenha sido inesquecível. Lembro-me de algumas coisas passadas no Natal em várias das etapas da minha vida e que me marcaram positivamente ou não, mas não existe nenhum Natal inesquecível. |21/12/2007|
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Se eu escrever uma carta ao Pai Natal não estarei a ser original nem um bocadinho só, pois não? |11/12/2008|
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O Inverno começou hoje.É Natal, há decorações a ele alusivas que são qualquer coisa de esquisito...
Ou de magnífico...
É Inverno, é Natal e a vida é uma merda. |21/12/2009|
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Quando entrei, a dona Maria do Céu quase correu para me mostrar a mesa de Natal preparada para duas pessoas. Havia pratos, talheres, guardanapos, castiçais e flores. Todos os objectos eram simplórios mas asseados e a mesa estava posta com grande esmero e minúcia. Já que tenho tanta confiança perguntei-lhe quem esperava para jantar, certa que a dona Maria do Céu esperava realmente alguém. Devo dizer que ela não se fez rogada e com toda a alegria e simpatia habitual repondeu que esperava uma amiga. Levada por alguma ingenuidade que a desenvoltura dela não despistou, acreditei piamente no que me dizia. Só depois me pus a pensar que a mesa posta com tanto cuidado mais não era que uma forma de se sentir acompanhada na noite mais familiar do ano e que o mais certo era ela passar a noite de Natal tão desacompanhada como todas as outras noites do ano. |29/12/2010|
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Passei no Lumiar e cuidei de estar noutra cidade qualquer, está tudo iluminado, há inclusive uma extensão enorme de luzinhas dando as boas-vindas à freguesia. Um primor.
Aqui por estas bandas a luz natalícia anda muito pobrezinha, em comparação com anos anteriores. Na Praça de Londres há apenas uma árvore iluminada com a cor excelsa do Natal: vermelho. Está linda, toda preenchida por pontinhos luminosos, desde tronco a ramos. À hora do almoço já se encontra luzindo tenuemente e à noitinha chega o esplendor vermelho. Na Praça do Chile alguém se lembrou de enfeitar o Fernão de Magalhães com chapéus de chuva abertos. Quero dizer... uns abertos, outros meio abertos e ainda outros totalmente fechados. À noitinha acende-se a luz e a obra de arte, que nada tem a ver com Natal, pisca-pisca formando uma visão sui generis.
É assim o Natal. Tempos de crise, é o que dizem... |16/12/2011|
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Se não houvesse Deus não havia Natal e este seria um simples dia de outono sem visões futuras de prendas e luzinhas pisca-pisca. |14/12/2012|
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Na loja de artigos de casa e com motivos natalícios, ou seja: azevinho pintado, há pratos e travessas com marcas castanhas fingindo ser esmalte lascado. Passei a unha. Passei a ponta dos dedos. Senti as rugas do fingimento do fabricante. É apenas tinta castanha, pinceladas às ondinhas a querer parecer feitas ao acaso, por causa da longevidade da louça e isso, quando na verdade a louça é nova e está para venda nas prateleiras da loja.
E hoje, mau grado, e tem um bocado a ver com o parágrafo anterior, esteve aqui um cliente que disse ser aficionado das coisas antigas e dos modos antigos de fazer as coisas. Coisas. E coisas. Parvo. Uma pessoa tem de se modernizar, ora que porra. |18/12|2013|
Véspera de Natal
Que original, o título, mas tem razão de ser. É que nunca fui ao supermercado numa véspera de Natal, foi hoje a primeira vez. Habitualmente encho a despensa ao longo do mês e quando chega este dia tenho tudo em casa para me governar. Mas este ano, não. Já contando com enchente pelos corredores, cheguei às cinco para as nove convencida que ainda ia esperar um pouco pela abertura do supermercado. Qual quê, nada disso, eu a subir na escada rolante e dois senhores a descê-la, cada um com o seu carrinho de compras cheio, todos satisfeitos... O dito abrira às oito e meia. Oh.
Indo buscar outro assunto igualmente relacionado com a véspera de Natal, para dar razão ao título do post, este ano a minha mesa vai ter sobretudo doces daqueles que sei fazer de cor, doce das camadas, arroz-doce, baba de camelo. Já está tudo no aparador. Agora estou aqui, já se vê.
Há bocado, quando ia a caminho da mercearia para buscar mais umas coisas, dei com a imagem abaixo... Tem tudo a ver.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
23 de dezembro de 2014
::: Bom dia, são dez e tal, e ao que parece hoje tenho um pouquinho de tempo para arejar a cabeça. Oh céus, que saudades de escrever. Nem é saudades do blogue, é de escrever.
Estamos no Natal, não há que enganar, é música na Radio, é luzes na rua e nas lojas, é montes de gente na rua e nas lojas, é carros à barda na estrada, é burburinho, é confusão. É o Natal.
Não sei se vou ter muito mais tempo para escrever hoje, de maneiras que pronto, como este post me sair, assim sairá. E agora perguntam os leitores 'mas não são todos assim' e eu respondo que 'não são, não senhores', há textos que me exigem preparação e calma e daí resultam alterações, o que não vai acontecer com este, onde somente me debruçarei em termos de erros ortográficos e/ou de digitação e uma frase ou outra que note no momento estar mal construída. Até já, tenho de ir ver das ratoeiras.
::: Boa tarde. Meio-dia e picos, agora. Deixei os pulverizadores no lugar e andei de roda das limas e dos cremes para a barba. Tenho um pouco mais de tempo para isto de escrever minudências. Hum. Ora bem.
No domingo encontrei uma imagem na internet onde se via a praça de Londres (Lisboa) e a demarcação onde futuramente se construiria a igreja. Diz que era uma imagem de 1950. Fez-me impressão ver tudo ali à volta deserto, não havia o jardim nem as árvores, creio inclusive que nem os prédios em frente existiam, para me certificar teria de encontrar novamente a imagem e não tenho lá muito tempo para essas coisas. Contudo lembro que se via a espinha das ruas onde passo quase todos dias, é o lugar onde dei com a oitava árvore, numa rua, e a árvore amarela, noutra rua. Será que já existiam em 1950. Não é uma pergunta, apenas indago, na verdade não quero saber, faz de conta que existiram sempre e que estavam à minha espera, isso é uma maneira de me sentir especial. As meninas, lembrei-me agora, também não existiam as meninas-estátua. Daqui a nada vou lá passar. Agora há café ao pé das meninas mas nunca lá fui bebê-lo.
::: Meio-dia e muitos picos. Continuo sem concentração para escrever... Fui interrompida para fornecer rolhas de cortiça e para receber um valor em dívida. Relativamente à falta de concentração, a mesma falta-me mas é para ler, não para escrever como referi, enganei-me. Gosto mais de escrever do que de ler, fugiram-me os dedos para o prazer maior. Pois é, não consigo ler, não tento ler. Desde que terminei o último livro tenho vontade de o deixar no banco de jardim onde já deixei dois. Primeiramente acho que é melhor ideia deixá-lo noutro lugar, por exemplo junto à estátua que sorri, só para não fazer tudo igual, que eu cá tenho a ânsia de me livrar daquele sentimento sufocante que o 'mais do mesmo' me transmite. Mas talvez o deixe no banco de sempre, esperando que seja a mesma pessoa a recolhê-lo.
::: Faltam não muitos minutos para a uma da tarde. Ontem tirei fotos para anunciar os bons-dias e as boas-tardes como é costume mas entretanto não as publiquei. Portanto as ditas aparecerão no final deste post. Uma delas é girísima, era já noite cerrada quando saí da casa de uma cliente. Do cimo da rua António Pereira Carrilho avista-se a extensão da mesma e também toda a rua Morais Soares, a qual está iluminada com as luzinhas de Natal, bem como a estátua do Fernão de Magalhães que por estes dias brilham estrelas por sobre a sua cabeça e ombros. Tirei uma foto que ficou um horror... Nova interrupção. Ai menina a como é a espuma. Vou almoçar. Não sei se volto.
::: Boa noite. É muito tarde, já. Tinha pensado ah e tal logo à noite vou escrever as coisitas que não tive tempo de escrever de tarde, mas qual quê. Vou passar as fotos de que falei de manhã e despeço-me aqui. Até amanhã.
domingo, 21 de dezembro de 2014
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