Introdução:
(Há sempre uma maneira gira, um ponto de vista que faz sorrir, um lado curtido, um prisma diferente de ver as adversidades da vida.)
Problema:
Como deixar de sentir a porra do frio entrando por entre toda e qualquer costura da roupa ou frecha natural, normal e necessária?
Solução:
Conduzir um carro que apita repentina e insistentemente, mostrando luzinhas imensas no tablier que piscam e piscam e piscam, e ainda por cima só a custo se lhe consegue virar o volante. Mas a muito custo mesmo, assim como que os carros de antigamente mas trinta vezes pior, para aí. Isso mesmo. Um horror. Uma aflição do caraças. Paredes e muros direitos a mim, o volante não rodava com o despacho habitual, ah pois é. Cheguei ilesa ao meu destino, ao menos isso.
Conclusão:
Qual frio, qual quê? Eu cá, nessa hora, estava capaz de sair à rua com um vestidinho de alças e um cardigan curto de malha fina pelas costas e nos pés umas sandálias de tiras... Destemidamente.
Nota de rodapé:
Pois é: o meu carro avariou. Ou por outra: o meu carro avariou e depois avariou da mesma avaria que afinal nem era aquela avaria, era outra. Ou é outra. Ou isso, já nem sei. Note bem: o meu carro voltou a avariar ao sair da oficina...
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