No café Império o António Calvário está exposto numa foto enorme e sem grão. Nada de porosidades na tela, não senhores, apresenta uma pele lisinha, lisinha, e uma candura muito angelical. Tem uma pose estranha, no entanto, é meio efeminada, encosta as costas duma das mãos na face, obliquamente.
Era de facto um homem bonito, não admira que as donzelas e as menos donzelas dos anos sessenta se derretessem ao vê-lo, se ademais ele parecia tão sensível, e naqueles tempos sensível não era sinónimo de homossexual.
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