Gina, a mulher que tem um blogue

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domingo, 19 de agosto de 2012

Domingo

Ontem escrevi do sábado, hoje sinto-me impelida a escrever do domingo.

Sonhei com um maestro português muito conceituado. Se este post fosse escrito pela manhã saberia contar o sonho, assim não me lembro de praticamente nada, dissipou-se tudo, excepto o facto de ter sonhado com um maestro português muito conceituado.

Uma vizinha deu-me ovos, alfaces, tomates, pimentos, beldroegas, coentros e salsa. Vai daí, eu dei a uma vizinha (outra, claro) ovos, alfaces, coentros e salsa porque o que a primeira vizinha me deu era demasiado e eu, esta boa alma, resolvi partilhar. Este intercâmbio é saudável, promove o convívio entre a vizinhança.
Devia ter convidado a primeira vizinha para um cafezinho, assim ela elogiaria a decoração originalíssima que tenho na cozinha e que consiste em forras de cadeira do mesmo padrão mas de cores diferentes. o leitor pode espreitar abaixo a foto lindíssima que apresento. Escolhi clicar sobre a forra rosa por ser a cor mais berrante de todas.

Há doce de amora no meu frigorífico feito com amoras do campo apanhadas ontem (ver aqui), criadas ao deus-dará, lembrando os tempos antigos.
Há sopa de beldroegas graças à vizinhança.
Há doce de bolachas de canela porque sim.
Há bolachas - presumo que ainda haja... -  duma receita que vi no canal 24 Kitchen à qual chamam '3, 2, 1 e um ovo'. Ou seja: 

300 gramas de farinha
200 gramas de açúcar
100 gramas de manteiga
1 ovo
Amassa-se tudo muito bem até formar uma bola, introduz-se no frigorífico mais ou menos uma hora. Passado este tempo retira-se, estende-se com o rolo e formam-se bolachas com um cortador a gosto.

A gosto não é agosto. Mas é agosto, agora.

Lavei com lixívia a porta de entrada, o extintor que está suspenso na parede, as portas do elevador, as portas do gás/eletricidade/água, sacudi o pó das flores de plástico da vizinha, aspirei o tapete dela muito bem, aspirei o meu tapete melhor ainda e o chão do átrio, bem como o interior do elevador e ainda passei nos chãos - chões, será?! - uma esfregona impregnada dum líquido maravilhosamente bem cheiroso. Esta limpeza assim tão profunda costuma ter lugar uma vez por ano, se o mundo acabar este ano - é o que dizem... - foi vez derradeira.

Senti-me impelida a escrever do domingo, escrevi eu há pouco, sinto que tenho de me habituar às patacoadas de fim-de-semana, uma vez que vêm aí férias e o melhor é habituar-me a isto de escrever das coisas da casinha. Pronto, já escrevi.

E a foto, fantástica, não?


Loures, 19 de agosto de 2012

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