A propósito de postumamente falando, ainda.
É como aquela vez em que andávamos a colocar mosaicos em parte da casa. Os ricos filhos eram crianças e o Luís lembrou-se de escrevermos todos num papel (assinámos apenas ou debitámos frases? não me lembro...) e colocá-lo dentro de um saco de plástico para não se deteriorar, deixando-o debaixo dum dos mosaicos, guardado e seguro, qual tesouro de valor. Um dia, alguém que desfaça aquela casa, naquele exato lugar há-de encontrar um papel e lê-lo (com curiosidade?).
Este póstumo (como todos) não me apraz, que gozo tem a gente não ver a pessoa que vai descobrir o papelinho rabiscado por todos nós? Qual é a piada de não ver o brilho de curiosidade no olhar do descobridor?
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