Gina, a mulher que tem um blogue

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A propósito de

A propósito de pertences meus, o casaco, vou falar agora do casaco. Que é meu, claro. Que também comprei. Mas há mais tempo. Muito mais tempo. Bom. Tem fitinhas, o casaco, assim a todo o comprimento das bandas, que esvoaçam e tudo. Quando digo tudo, digo tudo, fitinhas e bandas. E este post acontece porquê, não é. É. Vou explicar, que eu adoro explicar coisinhas. Ao longo deste tempo vi desfazerem-se algumas dessas fitinhas. Neste caso, desfazerem-se significa desaparecer. Até ao desaparecimento total era giro de ver porque desfiava, noto agora que usei o 'desfazerem-se' quando devia ter usado o 'desfiarem-se'. Bom. As fitinhas desfiavam-se, era ver um rasto de fitinha de lã muito fininha e muito comprida a esvoaçar conforme o meu andar, isto tudo muito rente ao chão, que como é consabido, sou não muito alta. Ainda arranquei umas quantas, certa que não tinha remédio para semelhante catástrofe na minha vida, quando eis que se me chegou a solução. Assim, achada a solução, já não é remédio, é solução, que fica mais bonito, eu manteria o casaco giro, giro, giro, que como as gajas muito bem sabem, é portanto consabido, as fitinhas estão na moda. E que solução é essa, não é. É. Dar um nó na extremidade de cada fitinha. Foi um processo chato e moroso, que as fitinhas são bués, mas está feito, já não me roubam mais fitinhas que eu não deixo. Deixo foto. Ah ah. Deixo fitinhas no casaco por via da solução que enquanto procurei foi remédio. Deixo foto. Ah ah.


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