Gina, a mulher que tem um blogue

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Vigésima sexta Árvore de Natal

Rua Barão Sabrosa, Lisboa. Em toda a extensão desta rua, creio, suspenderam umas estrelas cadentes para aí a cada vinte ou trinta metros, isto de cada lado. Só por dizer que eu cá acho que quando as montaram as inclinaram demasiado, ou seja: com a estela a apontar para o chão e o rabinho, vulgo rasto de luz que as estrelas cadentes emitem ao decair, ou parece que emitem, sei lá, às tantas é ilusão de ótica, pois, mas adiante, e vai que dizia eu que estão muito inclinadas essas estrelas, tão inclinadas que o rabinho aponta para o céu, estão portanto como que na vertical. Mesmo que estas figuras representem uma decadência, uma descida vertiginosa, eu cá acho que se as estrelas tivessem cabeça e sangue, o sangue estaria todo na cabeça e elas estariam cheias de dores. De cabeça. Mas são só estruturas, afinal, são meras estruturas metálicas onde enrolaram fios com lâmpadas pequerruchas, vulgo luzinhas de Natal. E é só. Ah, já me esquecia, não piscam, as luzinhas, estas não.

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