Chegou o dia de ir buscar a minha Carta de Condução, a qual assentou praça nos arquivos da pê ésse pê há coisa dum mês. Desta vez foi também muito giro e vou contar já a seguir. Para começar anuncio que o meu Cartão de Cidadã deu início à sua atividade, o senhor agente precisou dele para se certificar que eu era eu. E era. E sou. Portanto o meu cartão, pueril e imberbe... mesmo sendo um mero pedaço de plástico... perdeu a virgindade com o senhor agente, e lá estou eu a relacionar estas visitas com sexo. Porra, pá, até o senhor agente que distribui as senhas fode bem, oh céus. Bom, desta vez quem me atendeu não foi o mesmo, quer isto dizer que nesta demanda corri os balcões todos, sendo, esta também, vez para ser fodida, mas bem. Mas tem sido sempre um agente de cada vez, que eu cá não fui talhada para bacanais, nem nada disso, daí que na vez primeira, com dois duma vez, a coisa não tenha corrido nada bem. Ora então o que (mais) se passa é o seguinte: como me foi permitido levantar a carta um dia antes, para não ficar com o (próximo) fim-de-semana estragado, palavras e ordem do senhor agente da vez anterior, na folha a4 de levantamento tive de redigir um pequeno texto que me foi ditado pelo senhor agente d' hoje:
«A Carta de Condução foi-me entregue no dia 28/08/2015 e fui informada que só poderia conduzir no dia 29/08/2015
Gina G»
Bom fim de semana, senhor agente.
Bom fim de semana, minha senhora.
E cai o pano desta peça mal ensaiada, finalmente. Doravante a memória é quanto baste para deleite.
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