Este post não é propriamente com um cliente no papel principal mas sim com esta que escreve. E se engasga. Bem, quero dizer: esta que escreve engasga-se mais ou menos.
Joguei a garrafa de água à boca e toca de beber para acalmar uma sede incrível. De repente entra um senhor e devido ao meu pronto seviço fiz um gesto brusco demais, ficando com uma gotinha minúscula no lugar onde é para entrar somente o ar que respiro e a boca cheia de água, mas mesmo cheia, a fazer bochechas. Queria cumprimentar o homem e não conseguia. Durante aquele impasse ainda pensei em verter a água para o chão, assim em maneiras de o homem não perceber, mas entretanto decidi antes ir, também sorrateiramente, até ao wc e despejar tudo no lavatório. Ressalvo que isto se passou durante uma meia dúzia de segundos e passado esse tempo já eu estava plantada à frente do homem, prontinha para o atender mas a fazer um esforço descomunal para controlar o pequeno engasgo. Pois, eu sei, ainda bem que era um engasgo dos pequenos. No fim disto tudo o homem só queria saber onde era a rua tal. Pior: o homem queria saber se eu sabia onde era a rua tal. Não sei se dá para perceber a diferença...
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