Eh, pá, a sério, tenho algumas fotos esquecidas no arquivo, as quais publico da mais nova para a mais antiga, despachando-as a começar pela que tirei, não anteontem, não ontem, mas hoje. É um cubículo vazio, onde a sardinheira faz vista em primeiro plano. Tirei esta fotografia, não pela sardinheira, não pelo cubículo, não pelo vazio, mas sim pela falta da porta, o que a diferencia das demais que constam naquela correnteza.
Ontem de manhã tirei esta fotografia. É uma porta vintage, sita na rua Capitão Roby, nº 71, Lisboa. Ó pra mim ali a aparecer também, qual emplastro... Ah ah.
Ontem de tarde tirei esta fotografia. Há tempo tinha planeado tirá-la, fazendo reparo no blogue e tudo, e pronto, cá está ela. Trata-se de uma perspetiva das torres da Igreja São João de Deus, se olhadas quando estou sentada no banco do meio da avenida Guerra Junqueiro. Ora acontece que o fulcro deste plano era saber se a moldura deixara de existir, ou então não. Digo a moldura que as árvores formavam toda à volta das torres antes de andarem uns senhores de serra na mão a cortá-las. E mudou. Em muito.
No sábado sequei as meias assim, estava tanto calor que era escusado gastar o tempo a estendê-las como mandam os bons costumes de dona-de-casa, então achei giro tirar uma foto. Devo ainda acrescentar que qualquer semelhança com uma foto que tirei há cerca de dois anos... Não é impressão.
São fotos de umas sandálias que tenho de jogar no lixo brevemente, mas para isso vou ter de lhes encontrar substitutas. Abaixo das ditas fotos está toda a saga que vivi por modo a encontrar um par de sandálias. Oh céus, como por vezes é difícil uma gaja encontrar o que quer...
Quinta-feira, 18 de junho, foi assim:
Ora bem, ontem mirei a montra da sapataria e apaixonei-me desmedidamente por vários modelos de sandálias, hoje tornei lá para perguntar à moça pelo número tal de dois modelos. Não queria ser demasiado gulosa, nem dar muito trabalho, que tenho a mania que sou fofinha e tenho uma autoestima de merda. Mas não havia. Nada. Que pena, não é. É. E eu sem coragem de perguntar, então e deste e daquele e de mais aquele ali, não tem o número tal? Vim embora, com a autoestima tão na merda como antes. Bom, se calhar piorou, não é. É. Horas depois, no sentido oposto, certifiquei-me numa outra sapataria se tinha o número tal deste modelo e daquele ali. E tinha. Mas eu sem dinheiro, nem cartão, que andava no deambular da hora especial. Vai ter de ficar para amanhã, não é. É.
Sexta-feira, 19 de junho, foi assim:
Eu bem que tentei entrar novamente na sapataria onde ontem não havia o meu número, mas não tive coragem e ademais hoje, olhando atentamente, já nenhum dos outros modelos me pareceram bons e bonitos, vai daí desisti da ideia.
À noite visitei mais uma sapataria. Mas não havia o número tal e nem mais anda de jeito para eu calçar.
Domingo, 21 de junho, foi assim:
Então e vai daí entro numa sapataria fina e vejo um modelo caríssimo mas suportável e peço o meu número a uma senhora nada bem disposta. Não serviu. Digo: a sandália, se bem que a senhora também não tenha servido, ou por outra: não me tenha servido bem. Não sei o que dá nos cornos destas gajas, pá, a sério que não, para atenderem os clientes sem o mínimo requisito. Uma chatice e uma tristeza em duas frentes, portanto. Escolho outra sapataria e entro. Nada de jeito para dar trabalho a alguém. Entro ainda numa outra sapataria, escolho dois modelos e peço o meu número. Não me servem. Estou tão cansada...
Segunda-feira, 22 de junho, foi assim:
Cusco uma loja onde há muito tempo estão umas sandálias de um modelo que em tempos tive. As minhas eram às tiras de várias cores, no caso era branco, amarelo e azul. As que ainda restam na dita loja trocam o amarelo por laranja, no mais são iguais. Não são nada caras e sei que são confortáveis. Creio firmemente que vou comprá-las, só por dizer que vai ter de ficar para outro dia...
Terça-feira, 23 de junho, foi assim:
Já comprei, já comprei, já comprei. As sandálias, as tais das tiras. Se não durarem dois anos como duraram as outras, olha, paciência. Mas que são lindas, lá isso são. Vinha no caminho a idealizar vestimentas que conjugassem com tanta cor nos pés e isso assim, a bem dizer vinha mas era entretida pra caraças. Por exemplo: a roupa que trago hoje – saia azulão, blusa branca e casaquinho azul escuro – conjuga que é um mimo.
Lá em cima, como já referi, estão fotos das tais sandálias que quero (tenho de) jogar no lixo. Ainda não sei se terei coragem para tratar disso hoje, se ademais as sandálias que comprei hoje não as substituem, nem pensar nisso.
Ontem de manhã tirei esta fotografia. É uma porta vintage, sita na rua Capitão Roby, nº 71, Lisboa. Ó pra mim ali a aparecer também, qual emplastro... Ah ah.
Ontem de tarde tirei esta fotografia. Há tempo tinha planeado tirá-la, fazendo reparo no blogue e tudo, e pronto, cá está ela. Trata-se de uma perspetiva das torres da Igreja São João de Deus, se olhadas quando estou sentada no banco do meio da avenida Guerra Junqueiro. Ora acontece que o fulcro deste plano era saber se a moldura deixara de existir, ou então não. Digo a moldura que as árvores formavam toda à volta das torres antes de andarem uns senhores de serra na mão a cortá-las. E mudou. Em muito.
No sábado sequei as meias assim, estava tanto calor que era escusado gastar o tempo a estendê-las como mandam os bons costumes de dona-de-casa, então achei giro tirar uma foto. Devo ainda acrescentar que qualquer semelhança com uma foto que tirei há cerca de dois anos... Não é impressão.
São fotos de umas sandálias que tenho de jogar no lixo brevemente, mas para isso vou ter de lhes encontrar substitutas. Abaixo das ditas fotos está toda a saga que vivi por modo a encontrar um par de sandálias. Oh céus, como por vezes é difícil uma gaja encontrar o que quer...
Quinta-feira, 18 de junho, foi assim:
Ora bem, ontem mirei a montra da sapataria e apaixonei-me desmedidamente por vários modelos de sandálias, hoje tornei lá para perguntar à moça pelo número tal de dois modelos. Não queria ser demasiado gulosa, nem dar muito trabalho, que tenho a mania que sou fofinha e tenho uma autoestima de merda. Mas não havia. Nada. Que pena, não é. É. E eu sem coragem de perguntar, então e deste e daquele e de mais aquele ali, não tem o número tal? Vim embora, com a autoestima tão na merda como antes. Bom, se calhar piorou, não é. É. Horas depois, no sentido oposto, certifiquei-me numa outra sapataria se tinha o número tal deste modelo e daquele ali. E tinha. Mas eu sem dinheiro, nem cartão, que andava no deambular da hora especial. Vai ter de ficar para amanhã, não é. É.
Sexta-feira, 19 de junho, foi assim:
Eu bem que tentei entrar novamente na sapataria onde ontem não havia o meu número, mas não tive coragem e ademais hoje, olhando atentamente, já nenhum dos outros modelos me pareceram bons e bonitos, vai daí desisti da ideia.
À noite visitei mais uma sapataria. Mas não havia o número tal e nem mais anda de jeito para eu calçar.
Domingo, 21 de junho, foi assim:
Então e vai daí entro numa sapataria fina e vejo um modelo caríssimo mas suportável e peço o meu número a uma senhora nada bem disposta. Não serviu. Digo: a sandália, se bem que a senhora também não tenha servido, ou por outra: não me tenha servido bem. Não sei o que dá nos cornos destas gajas, pá, a sério que não, para atenderem os clientes sem o mínimo requisito. Uma chatice e uma tristeza em duas frentes, portanto. Escolho outra sapataria e entro. Nada de jeito para dar trabalho a alguém. Entro ainda numa outra sapataria, escolho dois modelos e peço o meu número. Não me servem. Estou tão cansada...
Segunda-feira, 22 de junho, foi assim:
Cusco uma loja onde há muito tempo estão umas sandálias de um modelo que em tempos tive. As minhas eram às tiras de várias cores, no caso era branco, amarelo e azul. As que ainda restam na dita loja trocam o amarelo por laranja, no mais são iguais. Não são nada caras e sei que são confortáveis. Creio firmemente que vou comprá-las, só por dizer que vai ter de ficar para outro dia...
Terça-feira, 23 de junho, foi assim:
Já comprei, já comprei, já comprei. As sandálias, as tais das tiras. Se não durarem dois anos como duraram as outras, olha, paciência. Mas que são lindas, lá isso são. Vinha no caminho a idealizar vestimentas que conjugassem com tanta cor nos pés e isso assim, a bem dizer vinha mas era entretida pra caraças. Por exemplo: a roupa que trago hoje – saia azulão, blusa branca e casaquinho azul escuro – conjuga que é um mimo.
Lá em cima, como já referi, estão fotos das tais sandálias que quero (tenho de) jogar no lixo. Ainda não sei se terei coragem para tratar disso hoje, se ademais as sandálias que comprei hoje não as substituem, nem pensar nisso.
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