Há um saco de pano verde e outro azul que andam de mão em mão. Antigamente via-os na mão do homem do restaurante, que ia entregar o almocinho aos velhotes do número dezanove. Tempos depois o homem despediu-se do cargo e quem fazia o favor de levar a paparoca aos velhotes era a Carminho. Sim, Carminho, a esteticista. Atualmente quem trata de passear o saco, bem como a chicha ou o peixinho, é uma empregada nova que há na casa dos velhotes do número dezanove.
O que é que isto tudo tem que ver com o meu almoço? Nada, se bem que tenha que ver com o almoço de outros, é que numas vezes o saco é verde, noutras, azul. O padrão, esse, é sempre vichy e é aí que seguramente reside o fundamento deste post. Quadradinhos miúdos num tecido fibroso, que não amachuca. Bonitos e bons sacos, sim senhores.
Sem comentários:
Enviar um comentário