Daqui a nada vou almoçar e depois vou andar por aí, ao sol, até a minha cabeça rebentar. Quando está de chuva, ando à chuva, não é. É. Quando está vento, ando ao vento, não é. É. Vai daí, rebenta-se-me a cabeça mas por intempéries de outro calibre, não é. É.
Há tempo, isto, claro está, para não fugir do tema 'tempo', escrevi um post onde confessava o medo que sentia sempre que me colocava debaixo de coisas como por exemplo: chuveiros, túneis de obras, chapéus-de-chuva. Bom, a árvore arredondada, à qual já num ou noutro post chamei de 'árvore em forma de abóbada', ou algo do género, mas entretanto encontrei outra forma de a designar, árvore arredondada é seguramente um nome mais capaz, caraças pá, onde é que eu ia...? ah, à árvore arredondada cresceram-lhe imensamente as folhas, são tantas que os troncos descem até à altura do meu tronco, formando mesmo uma abóbada, tanto que me coloco lá debaixo e posso repousar, assim mais ou menos como se estivesse numa divisão de casa muito fresca.
E.
Não.
Tenho.
Medo.
Nenhum.
De.
Me.
Deixar.
Ficar.
Lá.
Debaixo.
E dantes tinha. Receava passar debaixo dos ramos desta árvore. Por estar nua? Não sei. Por estar muito frio? Não sei. Porque sou tola? Não sei. Porque sou doente da tola? Não sei.
Como não sei explicar o caso melhor que isto, daqui a nada faço um vídeo para mostrar a área deveras interessante.
O vídeo é curto e mudo. Creio que dá para ver nele, mesmo que tão poucochinho, o que descrevi acima.
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