Há pachorra para explicar porque é que estou a trabalhar hoje quando era para não estar.
Segunda-feira, último dia antes deste intervalo a que tenho chamado férias, dizem-me assim: olha, não precisas de vir na sexta-feira, fica lá em casa que eu estou cá a horas de abrir.
Entretanto já eu tinha marcado a pedicura para esse dia. Fiquei desolada. Dói-me os calos e tenho algumas unhas a querer encravar e portanto já sinto desconforto na chicha, o que significa que não me dava jeito nenhum alterar os meus planos, adiando a ida à pedicura, ainda que a ideia de mais um dia de descanso, se ademais, inesperado, me saberia muitíssimo bem.
Lembrei-me: olha, vou à mesma, o rico filho leva-me lá antes de ir trabalhar e depois fico às voltas pela cidade no tempo que me restar. Só por dizer que quando saio da pedicura faço-o de chinelos rasos por modo a não estragar a pintura das unhas, vai daí desisti da ideia, andar por ali com um calçado desconfortável seria deveras cansativo.
Voltei à primeira forma: a de sempre, trabalhar (pronto, paciência, lá se ia o descanso inesperado) a 29 (amanhã) e ir à pedicura e acabava-se a história.
Horas depois telefona-me a Carminho (a pedicura): ó menina Gina, olhe que eu enganei-me e marquei-a para quinta-feira e não para sexta-feira, desculpe lá, olhe, fiz confusão com a dona Luísa e se não fosse a dona Alda vir pedir marcação nem teria reparado...
Claro que não houve problema nenhum, não é, pois...E é assim que me vejo a trabalhar hoje, num dia me que era para estar de férias, e fico em casa amanhã, num dia em que era para estar a trabalhar mas depois já não era e afinal é mesmo.
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