São dezasseis e quarente a três. Estou sozinha em casa, para não variar do comum destes dias. Está aqui o cão. Só.
Não tenho lá muito tempo e/ou disponibilidade criativa e emocional para escrever, acontece quase sempre assim em casa, estou demasiado habituada a outros costumes, outras maneiras, outras circunstâncias que, quer eu queira quer não, me condicionam a escrita. Claro que se eu tivesse mais dias seguidos este tipo de vida me habituava a escrever de outra forma, ou seja: como que programava a minha criatividade, vá.
A criatividade pode ser programada. Hum-hum. Não. Sim. Quero dizer: pode-me saltar uma pipoca repentinamente, como aliás acontece, fixo-a e materializo-a quando posso. Pois, se calhar não posso programar a criatividade.
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