Tenho sono, demasiado sono. Não sei o que se passa. O motivo mais plausível é o medicamento que eu estou a tomar, que nada tem a ver com calmantes e esse tipo de coisas, implica com o fígado e vai daí faz-me este sono imenso. Outra situação, talvez menos boa, é eu estar deprimida a valer ou esquizofrénica. Estou sempre sonolenta, extremamente cansada, os ombros para baixo, as costas encaracoladas, como se eu carregasse um peso descomunal se comparado ao meu arcaboiço. Há ainda mais uma série de sintomas e comportamentos que não têm lugar no blogue e que ocorrem comigo, em privado umas vezes, outras vezes quando estou sozinha e muito desligada do mundo.
Hoje, isto para falar do dia de hoje, estou um tanto ou quanto apática e mais ou menos triste. Há uns dias em que tenho de dar lugar à apatia, sofro menos.
Hoje, para continuar a falar do dia de hoje, tenho escrito tudo isto que se vê e lê, ansiosamente, mas de uma ansiedade boa de sentir, com imenso prazer, como quem se liberta.
Há uns dias pesquisei na internet o mais profundamente que sei acerca dos meus comportamentos. Nada. Não há explicação para as minhas doidices. Se calhar sou mesmo estranha e diferente e especial. Eu bem não quero mas às tantas é isso mesmo.
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