Daqui a pouco vou portar-me como uma pessoa adulta e assistir ao lançamento duma coletânea onde está inserida uma história que eu criei. Vou deixar a timidez aqui em casa e esquecer aqueles medos todos que tenho vindo a confessar no blogue. Devo lembrar-me que não é a minha primeira vez... Mas é a segunda. Se calhar já devia estar habituada ao estrelato. Ná, estou a brincar, dificilmente me habituarei à ribalta, se ademais o caminho que leva a essa luz ofuscante é longo e penoso. É o que dizem.
E agora: adeus. Eu depois conto tudo.
«Balzac dizia que os acontecimentos principais na vida de um escritor são os seus livros. Não a influência dos seus pais, dos avós ou dos filhos; não o sofrimento, nem as suas traumáticas experiências no amor ou no ódio; não a vasta biblioteca que leu,; não as suas viagens a Paris e Barcelona; não todas as românticas amizades literárias que cultivou através de cartas e garrafas de vinho e revoadas de adulações baratas. Apenas os livros que escreveu. Ponto.»
'O Anjo Literário', Eduardo Halfon.
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