O centésimo episódio do programa do Rudolph (passa no canal 24 Kitchen) tem lá dentro uma Tarte Primavera. Tarte Primavera porque leva frutos frescos e primaveris a encimá-la, ou a aperaltá-la, sei lá. Essa tarte é facílima de fazer:
Agarro na minha massa vienense*, estico-a e forro a tarteira de modo a que a parte lateral fique com uma camada mais grossa de massa. A grossura é aconselhável porque essa parte fica mais descoberta e quando vai ao forno queima mais rapidamente. Coloco um quadrado de papel vegetal por cima da dita massa e espalho um quilo de feijões por sobre o papel. Levo ao forno por uma meia hora. Ou isso. Se calhar é menos de meia hora, não me lembro. Hum, ok, vá, é o tempo que dure a dita parte lateral se apresentar dourada e/ou com aspeto de estar cozida.
Agarro no meu creme de pasteleiro**, que afianço ser o melhor do mundo, estou no blogue, escrevo o que eu quiser mas nunca tudo o que me apeteça, mas o creme, o creme tem de estar frio, portanto o melhor é começar por aí.
Agarro em duzentos mililitros de natas gordas e bem batidas e misturo-as delicadamente com o creme.
Agarro nesta mistura e agarro na tarte, talvez seja boa ideia já estar desenformada e disposta no prato de servir, vai daí então também já se retirou do forno e já se arrumou os feijões no frasco de onde saíram, quem diz frasco diz lata, no meu caso é frasco, mas bem podia ser lata, mas dizia eu que agarro em tudo e deito a mistura por sobre a massa já cozida e completamente arrefecida.
Agarro em fruta aos pedaços e disponho na tarte. Esmeradamente. Artisticamente.
É tão simples, não é. É.
Não é nada.
O que acontece é que eu já fiz esta tarte para a festa de aniversário da rica filha, portanto não acontece, aconteceu, é passado, aconteceu eu já fazer esta tarte mas ficou mal, o recheio ficou líquido demais, mas os convidados gostaram. Foi assim:
Parti a massa, sem recheio, em fatias. Reguei-as com o recheio, demasiado líquido, oh céus, daí o termo regar. Juntei a tudo isto duas colheradas de salada de frutas.
Os convidados adoraram. Sério, não sobrou nada. Só ouvia huns e ahs, eram os gemidos de que falei no outro dia no blogue***. É tão bom, é-me tão precioso que as pessoas gostem das comidas que faço.
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