Claro, pá, então pois, oh pá, falar do livro do momento, pá. Escrever de onde veio e isso assim, então oh pá.
Bom, se a memória me não falha, o livro do momento veio duma casa de campo situada ali para o lado do Ribatejo. Andava pela casa a cirandar quando vi prateleiras de livros, eu que não posso ver livros, vou logo cuscar, caso haja confiança com os donos e/ou anfitriões, pois claro, e era esse o caso, então, dizia eu de onde veio o livro e se me lembro, pois é, não, não me lembro claramente, mas tenho uma imagem enevoada de mim a pedir a ti, à amiga, se podia levar o livro assim-assim, este aqui, ó, para ler, que quando terminasse o entregaria, que poderia confiar em mim. Ela confiou. De resto já me emprestou um livro doutra vez (Eugénia Grandet, Honoré de Balzac) na verdade não mo emprestou por lho haver pedido mas porque o viu numa feira de livros e se lembrou de mim e quis que eu o lesse. Fiquei tão contente com este pequeno episódio, é gratificante as pessoas reconhecerem os meus gostos e não se importarem com o que não sou ou com o que me aborrece, basicamente não esperarem de mim o que não posso ou não sei dar, e ela atuou dessa maneira despretensiosa, gostei tanto que fiz um post, está aqui o linque.
Entretanto pesquisei o blogue para me certificar se aquando do empréstimo do livro do momento fiz algum post mas a pesquisa não deu fruto.
*Olhos Verdes, Luísa Costa Gomes
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