Lisboa, avenida Padre Manuel da Nóbrega. Um homem vende bilhetes de lotaria. Tem um tom de voz que eu descreveria se soubesse como, mas de raspão posso afiançar que é bruto que se farta. A voz, os gestos, a presença. Estende-me o bilhete e diz:
'Tome lá.'
E se eu agarrasse no papel e fugisse? Ele estava a oferecer...
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