A senhora do baldinho laranja ou vermelho e que não gosta do vermelho teve comigo a seguinte conversa:
– Ó menina, eu vinha buscar o balde, que noutro dia estive aqui mas não trazia dinheiro. Não sei que cor leve... Eu gosto do azul, o que acha?
– Se fosse eu levava o azul.
Vendido com extrema facilidade, oh glória terrestre, tão raras vezes tal me acontece, bastou dizer o que ela queria ouvir...
Bem digo eu que o bem-viver passa categoricamente pelo facto de dizer às pessoas aquilo que elas querem ouvir.
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