O moço dormitava no banco de jardim, aparentemente grato pelo glamoroso sol de inverno que se tem apresentado nos últimos dias.
Duas senhoras observavam atentamente as figuras no jardim, comentando e meneando as cabecinhas, como que embevecidas com as obras d' arte.
O homem do quiosque, carrancudo, olhando os transeuntes com desdém, de olhar azul, luminoso, iluminando a obscuridade.
Duvido que alguém me fizesse a vontade deixando-se fotografar por mim. Posto isto, restou-me tirar uma foto qualquer e depois cobri-la com lápis de carvão. Para fotografar escolhi um texto mal escrito, um aviso afixado num prédio onde supostamente moram classes cheias de saber, só por dizer que não sabem escrever graciosamente.
Lisboa, 29 de janeiro de 2013 |
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