Um homem pregava no cimo da escadaria duma igreja. Tinha um ar de alucinado, não de crente, oferecendo uma visão estrambólica ao transeunte. Andava de um lado para o outro, de bíblia na mão, pregando a quem quisesse ouvi-lo mas ninguém parou, aquele arzinho de maluquinho do salvamento cristão não ajudava nada.
Um grupo de raparigas recém-chegadas à adolescência passou por ali, falando e rindo alto, a maioria tinha um cigarro entre os dedos, sem o mínimo jeito para segurar o pequeno cilindro fumegante, notoriamente novatas no ato de cigarrar.
Achei piada à incongruência.
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