As pantufas da dona Genoveva, acerca das quais já aqui falei, fez-me lembrar dum obituário que ainda não registei.
A dona Mariazinha morreu.
Pronto, a dona Mariazinha morrendo, como efetivamente aconteceu, pois que já lhe posso chamar assim, não é. É. Aqui no blogue a dona Mariazinha figurava como 'Dona Petra' por conta do seu apelido, o qual não revelo nem por nada.
Então e as pantufas da dona Genoveva fizeram-me lembrar de vir registar o obituário da dona Mariazinha porquê, não é. É. Porque a dona Mariazinha também ostentava, diga-se orgulhosamente, e quando se usa o verbo ostentar e/ou seus derivados já se faz alusão a um orgulho considerável, não é. É. Mas adiante. Dizia eu que a dona Mariazinha, quando viva, ostentava a sua malinha de pele de cortiça fininha, o que na verdade já apareceu no blogue da vez em que falei das pantufas da dona Genoveva. Este post está confuso. Mas adiante outra vez. A dona Mariazinha existe num conto que publiquei numa coletânea*. A dona Mariazinha existe em montes de posts meus. A dona Mariazinha conseguia um som espectacular, que eu obviamente nunca mais vou ouvir, que era o tique-tique-tique da sua bengala assentando na calçada, vai daí eu adivinhava-lhe a passagem, tipo assim: olha, vem lá a dona Mariazinha. Bom, enfim, coiso, deu-me pena o seu desaparecimento e a bem dizer perdi uma cliente. Mas adiante uma vez mais. A última neste post.
*Beijos de Bicos, Dias de uma Grafómana (Pouco) Amorosa, Gina G
Sem comentários:
Enviar um comentário