Enquanto esperava a minha vez entrou um senhor falando ao telemóvel. Ouvi-o pedir ao recetor que lhe desse trinta segundos, o que me levou a pensar: «olha, uma pessoa que pede um tempo realmente realista e um número que é isso tudo também», e vai daí o dito senhor vira-se para a (uma das) senhora do Banco, que lhe responde cordialmente assim:
Boa tsarde, entsão. Ora, não tsem problema, deixe estsar.
Entretanto continuei com o meu costume e alcancei um facto curioso: naquela dependência bancária ainda não é Natal.
E eis que, chegada a minha vez, a senhora do Banco (uma outra) quis acariciar o meu casaco, que parecia tão fofinho mas afinal não é.
Mas ao menos é quentinho como parece, perguntou ela.
É, respondi eu.
Sem comentários:
Enviar um comentário