Sonhei que conduzia um carro maior, mais escuro e mais potente que o meu. O cenário era a rua (Conselheiro?) Morais Soares, em Lisboa. A rua estava em obras, vai daí encontrava-se esburacada e com montinhos de gravilha aqui e ali, proporcionando-me por isso uma viagem atribulada.
E depois?
Depois: mais nada.
Adenda a posteriori:
No consultório, aquando do tratamento, talvez por ser forçada a estar quieta, ou talvez por descontrair, chegaram imagens do dito sonho. Dispersas e pouco fundamentadas. Vi pessoas que não conheço numa correria, vi pessoas que conheço esperando que me desenrascase, vi-me aflita por chegar ilesa, eu e as pessoas que conheço, a um destino que não conheço. Ou não me lembro se conheço. Se calhar conheço. Isto foi um sonho.
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