Gina, a mulher que tem um blogue

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domingo, 25 de outubro de 2015

Da sola...ai perdão, da sopa

Ultimamente tenho feito a sopa diferentemente. Pergunto-me se diferentemente fica bem num textozinho onde vou falar de sopa. Respondo-me que sim. Fica. Ultimamente tenho feito a sopa diferentemente, refogo a cebola, o alho, o meio pimento, as quatro cenouras, os cem gramas de abóbora, o meio chuchu, os cinquenta gramas de raiz de aipo, a curgete, a beringela e as duas batatas. Mais ou menos por esta ordem. Depois dos três primeiros, os restantes, à vez, com um minuto de intervalo, sendo primeiro a cenoura porque é o legume mais rijo e de difícil cozedura, isto em termos de tempo. E vou mexendo entre adições. Antes de tudo duas colheres de sopa de azeite saltam para a panela, claro. O sal adiciono somente quando todos os ingredientes já dançaram na panela um bocado de tempo e suaram. Depois ficam a suar mais um bocadinho, de tampa posta na panela. Grande suadela. Quando acho que sim, uns cinco minutos depois, talvez, junto um litro e meio de água e deixo ferver não sei quanto tempo, neste passo vou por instinto, sei lá quanto tempo fica aquilo a cozer... Depois trituro e retifico o sal. Geralmente precisa de um pouco mais e ainda bem que não precisa de ter menos. Na hora de juntar o entulho sou pouco criativa, é raro ir mais longe do que espinafres ou couve coração de boi.

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