E lá deixei eu o livro e mais as bolsas e mais os dizeres: serve pra pouco; serve pra qualquer coisa; serve pra ler.
Entretanto esqueci-me que amanhã é sábado e não vou para aqueles lados, logo, não vou poder ver os papelinhos no chão, abandonados por serem tão irrisórios na vida de outros, nem vou poder constatar que efetivamente levaram o livro hoje, por já lá não estar amanhã, bem como as bolsas. Segunda-feira vejo como param as modas, às tantas ainda andam por lá aos rebolões os papelinhos, quiçá até as bolsas, e vai na volta nem o livro levam dali.
O livro em questão é 'O Declive' de Madalena Caixeiro, o qual terminei de ler há pouco tempo. Arranquei-lhe a página morta onde tinha escrito 'Lisboa, Livraria Barata, 23 de maio de 2014, Gina', porquanto não quero que me identifiquem. Olha eu a fazer-me de importante, como se alguém me fosse procurar, oh céus. Arranquei a dita folha mas guardei-a e fui zelosa para com ela durante uma semana ou duas, desde que começou esta saga, vá.
A bolsa mais pequena era onde guardava o bê í, pertencia a uma mala muito bonita mas sem fecho, a qual levei várias vezes de férias, uma vez que em férias não ando com grandes valores. A mala já não a tenho há um ano ou dois mas a pequena bolsa foi ficando porque me fazia jeito.
A bolsa maior vinha num conjunto para levar de viagem, era onde guardava papéis vários e que por sua vez albergava a bolsa mais pequena, sendo as duas depositadas dentro da mala de andar por aí.
Nota: o local escolhido para deixar o espólio foi o meu banco de jardim, debaixo da árvore amarela.
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