A editora publicou o meu conto no seu blogue. Não percebo isto. Não percebo, não. Deste acontecimento surpreendente retiro várias ilações. Todas boas. Em algumas, para as ver boas, tenho de as virar do avesso. Mas são boas.
::: O meu conto é uma merda, não ganhou porra de lugar nenhum na coletânea, resolveram publicá-lo no blogue porque assim sempre vai ser lido. Pronto, o esforço é válido, mesmo os medíocres merecem ao menos um bocadinho de atenção.
::: Uma vez que o mundo inteiro cabe na internet e já se sabe que nem toda a gente vai comprar a coletânea em formato de papel, é possível o meu conto ser lido por pessoas que vivem longe daqui, Angola, Brasil e tal, afinal de contas escrevo em português.
::: O meu conto é tão especial que não aguentaram retê-lo mais tempo em segredo. A editora delirou com a minha originalidade e pertinência, já para não falar da acutilância, esse traço deveras apreciado e indispensável na escrita de qualquer autor. Devido ao delírio... Eh pá, ganhei o primeiro prémio, que neste caso é aparecer lá no blogue deles e pronto.
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