Gina, a mulher que tem um blogue

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Quantidade industrial

Olha eu no hipermercado. Há semanas que procuro nas prateleiras do corredor frio os iogurtes gregos da marca continente, cujos sabor e textura me são extremamente agradáveis.
Não há.
Não havia.
Um dia desses, percorrendo uma vez mais o corredor fresco, e agora podia dizer que estava desesperançada de encontrar os ditos iogurtes mas não estava, dei com os olhos num balde com o logotipo que tanto almejava ver, sim, um balde de um quilo de iogurte; um balde. Deu-me um abalo do caraças devido à imensa vontade de gargalhar, porquanto a descoberta foi tão feliz, mas estava sozinha e não ia gargalhar imensamente num corredor de hipermercado, a dobrar-me ao meio para enfatizar o sentimento e a malta toda a olhar pra mim e mais não sei o quê.
Um quilo de iogurte?! Oh céus… Um quilo, um balde cheio de creme branco e fresco, azedo também, mas era um quilo de iogurte, um quilo de iogurte.
‘Não há fome que não dê em fartura’, diz-se. Tão a propósito nesta pequena cena. Um quilo de iogurte. Trouxe dois baldes de iogurte. Dois quilos. Quando tive companhia ri-me à farta, dobrei-me ao meio e tudo.

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