Ontem, na praia, o Luís perguntou-me se eu me apercebia da quietude, pois mesmo com as pessoas ao redor ele sentia uma quietude no ar devido ao marulhar das ondas, o que anulava o burburinho e o descontraía.
Disse que não sentia assim, ouvia o mar e as pessoas e que estas se sobrepunham porquanto lhes dou mais importância do que ao mar e seus sons calmantes. Não que as pessoas me baralhem e não me deixem acalmar mas porque me chamam mais a atenção e sempre lhes dou muita importância. Demasiada. Escrevo-as para além do limite. Por isso as não suporto.
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