Há dias divulgaram no Fuçasbuque os títulos dos contos da coletânea 'Beijos de Bicos' a editar em fevereiro próximo pela Pastelaria Studios Editora, onde (já toda a gente percebeu que eu) vou participar. Então pensei divulgar o título do meu conto no blogue. A bem da verdade não vou divulgar pela primeira vez, que esse título já cá esteve, muito embora ligeiramente diferente.
A minha história tem por título
'Dias de uma grafómana (pouco) amorosa'
e fala de amor, pois claro, apesar de esta grafómana ser aparentemente pouco amorosa.
Para relembrar aos leitores os textos fantásticos que preparo e publico no blogue, e por causa do ego enorme que se me incha pra caraças lá de quando em quando, e porque quero, e porque o blogue é meu, deixo novamente o post da grafómana, donde retirei a ideia para o título da minha história (pouco) amorosa.
A grafómana (pouco) amorosa
Às vezes escrevo só porque sim. Não sei se acontece o mesmo à outra gente que escreve, que eu estou sozinha neste mundo literário, bem como no outro mundo, o dos pura e somente leitores, ou ainda no mundo dos que não escrevem nem leem, e se não estou sozinha, estou ausente ou apática ou dormente ou outra coisa qualquer que me impede de conviver saudavelmente.
Mas dizia eu: escrevo só porque sim. É comparável ao ato doméstico de despejar o lixo, se não se abolir os destroços diariamente, os mesmos acabarão por ocupar um espaço desnecessário e ademais fede e empesta o ar. A minha cabeça funciona assim, tenho de dar vazão ao escriba, mesmo rabiscando sem prazer, paixão ou amor.
Sou muito boa nisto de escrever, afinal, uma vez que consigo fazê-lo sem impulso, ou, ainda, algo contrafeita. Há que persistir.
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